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Acompanhamento Terapêutico

Lílian Yara de Oliveira Gomes

                          CRP  08/17889

 

 

 

Ainda não havia compartilhado com meus queridos leitores, que estou fazendo mais um Pós-graduação, desde o início do ano, em Terapia Cognitivo Comportamental. Nesse fim de semana, tive aula sobre Acompanhamento Terapêutico, prática que já desenvolvo em meus atendimentos, “homecare”, porém com os conteúdos abordados pude perceber a amplitude da abrangência que o trabalho que venho realizando, pode tomar.

O Acompanhamento Terapêutico, AT- não se constituí numa nova profissão, “é uma técnica” que pode facilitar e contribuir muito na prática em Psicologia. Nos dá uma gama de oportunidades de estar mais perto do paciente, fora do espaço de consultório e com isso conhecermos mais “a realidade” em que está inserido. Podemos atuar na sua residência, conhecer seu local de trabalho, sua escola, seus espaços de lazer, acompanhá-lo numa viagem (se tem medo de avião) e até dessensibilizá-lo se tem fobia em dirigir.

Inclui também a troca de saberes, entre equipes inter e multidisciplinares, onde os dados e informações acerca do paciente se fazem importantes, para a melhoria da realização da elaboração da Psicoterapia. Pode ser feito em “espaço aberto”, “clínica de rua” e aqui me recordo de uma paciente que desenvolveu Síndrome de Pânico, por animais de pena, em que realizei a sessão terapêutica, numa praça de nossa cidade, onde há muitos pombos. Isso é claro, depois de inúmeras sessões de desenssibilização em consultório.

Essa técnica nos dá maior oportunidade para que o paciente em seu “locus” fique mais à vontade e se mostre mais, bem como propicia uma maior capacidade de observação por parte do terapeuta, pois terá mais clara as reações, expressões faciais e comportamentos. Nunca esquecendo, que tanto o profissional como o paciente têm que ter claros os “objetivos” dessa abordagem.

Terapeuta e paciente caminharão juntos, passo a passo, sem julgamentos, sem a preocupação de que tudo deverá “ser resolvido”, mas que para cada “queixa”,  haverão possibilidades de análise e intervenção. E, também o AT rompe a rigidez do consultório, amplia o espaço terapêutico e abre espaço para a transparência no que diz respeito à busca e ao encontro das alternativas para a solução das “dores” emocionais!

E, acompanhar terapeuticamente é mais uma ferramenta que poderá  aproximar  paciente-terapeuta numa real interação empática, no sentido de que o paciente encontre o “humano” que existe no terapeuta para quem coloca toda a sua existência.

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