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Ainda… “SETEMBRO  AMARELO”

Lílian Yara de Oliveira Gomes

                          CRP  08/17889

 

 

 

Avaliando a proposta do “Setembro Amarelo”, embora pense que essas situações deveriam fazer parte integrante das Políticas Públicas, dos Planos Diretores, das Ações Sociais e Campanhas Permanentes, faz-se importante alertar que essa prevenção, deveria estar presente em nosso dia-a-dia.

Nem sempre nos damos conta, que bem junto a nós, pode ter alguém, que embora externamente não demonstre, esteja em estado de sofrimento. Sofrimento esse, tão profundo, tão difícil de ser enfrentado, que prefere extirpar, tirando a própria vida.

                A psiquiatra Elimar Jacob (Juiz de Fora- MG) considera que a campanha ressalta a necessidade das pessoas falarem e buscarem ajuda sem sofrer pré-julgamentos.  

"Por muito tempo, foi considerado um pecado, uma fraqueza individual, considerações sempre negativas que a pessoa e toda família ficavam estigmatizados, como se fosse algo contagioso ou uma desonra. As pessoas foram reprimidas de falarem a respeito e porque tinham vergonha de confessar que pensavam nisso, sofriam e, em alguns casos, isso levava à morte".

Elimar destacou que a Sociedade Brasileira de Psiquiatria considera que a depressão é a principal causa que pode levar alguém a querer tirar a própria vida.

"A depressão é a base da ação. O conceito que adotamos atualmente é de que ninguém se suicida se não tiver deprimido. Outros acontecimentos podem contribuir para a pessoa entrar em um pensamento negativo, depressivo, ela sente a vida se afunilar e não enxerga outra saída que não seja o desaparecimento dela, para evitar o sofrimento", explicou.

A psiquiatra orientou as pessoas a apoiarem quem estiver nesta situação e indicarem que há ajuda médica para quem precisa.

"As campanhas ajudam incentivar os canais para as pessoas falarem sobre o assunto. Ao ouvir que pode se comunicar, ela pode falar com quem estiver com ouvido atento, de ajuda e de não julgamento", contou.

"A base da psicoterapia é a palavra. Ao buscar o apoio, o profissional pode trazer para ela novas luzes, novos caminhos de estabelecimento de novos parâmetros de vida, para quem acha que vivia algo insolúvel", e no momento dessa trágica decisão “nada mais faz sentido, ninguém existe, a não ser “o ser e o seu ato”.

            Portanto, ouvir e ser ouvido, é preventivo ao suicídio. Fazer Psicoterapia é imprescindível ao indivíduo para a melhoria da sua qualidade de vida, para dividir dores e conscientizar-se dos caminhos para a tranquilidade e equilíbrio emocional.

            Temos que acolher mais e estar mais atentos!

 

 

 

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