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“Da adversidade à oportunidade”

Lílian Yara de Oliveira Gomes

CRP  08/17889

 

Na escuta terapêutica, nos deparamos com as queixas recorrentes sobre problemáticas existenciais, com muito sofrimento e com dificuldades em compreender fatos e fazer o enfrentamento. Realmente não é tarefa fácil e nem sempre somos capazes de realizar a “resiliência” frente a determinadas situações e estamos tão envolvidos que nem sempre conseguimos, sem ajuda externa, enxergar saídas e/ou soluções.

Porém, temos a capacidade de mesmo nas adversidades, enxergar as possibilidades e por meio da “tomada de consciência”, no aqui e no agora, abrir janelas para novas oportunidades. Ter consciência do que “não queremos e não permitiremos” que aconteça em nossa vida.

Importante se questionar, explorar o máximo, ser curioso, identificar o que é realmente provocado por nós ou pelo “outro” e como administrar a nossa vida para alavancar os objetivos que traçamos, por nós mesmos.

“Toda adversidade é ou pode se transformar numa oportunidade?”

De repente o medo se instala, experimentar o novo, como a troca de um emprego, iniciar um novo relacionamento, mudar de cidade ou país, sair da zona de conforto (mesmo que insatisfeitos), nos dá “aquele frio na barriga”, porém, para crescermos, necessário se faz optar por evoluir, e para isso teremos que desafiar a nós mesmos, passar por situações de insegurança e olhar para frente, confiante, com fé e foco nos objetivos que queremos atingir.

E, outro fator que se apresenta constantemente é “viver do passado”. Essa atitude pode ser prejudicial, porque ao recordar o passado de forma obsessiva, deixamos de viver o presente. Pensar sobre o passado não é o problema, o que não podemos é ficar “aprisionado” a ele. O passado deve ser considerado e nos propiciar alavancas para novas oportunidades. E esses momentos são sempre impregnados de afetos e devemos perceber que as experiências devem ser avaliadas, para que possamos sentir que tipo de experiências queremos repetir e quais as que queremos evitar.

“Se eu não fui capaz de fazer algo, devemos nos perdoar e continuar a vida!”  A vida acontece no aqui e no agora e considerar que o passado fica no passado e fazer um novo começo, considerar o “aqui e o agora”.

O que nos ajuda para que possamos nos conectar é “a respiração”. Sempre estamos respirando, porém aqui me refiro à “respiração consciente”. Temos que concentrarmo-nos na respiração e aí oxigenar nosso cérebro e voltar ao nosso momento atual, viver o nosso presente. E, dessa forma fazer das adversidades novas oportunidades.

Certa vez, ouvi de uma professora: “cada recuo nosso deve ser um ponto de partida para novas investidas”.

Portanto, mesmo nas piores situações, quando nada nos parece ser possível, sempre haverá uma saída e novos horizontes e objetivos poderão ser vislumbrados.

           
 

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