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É justo uma empresa se aproveitar de seus melhores funcionários?

Opressão

A questão principal não é ser justo ou não, o chefe aproveitar-se do funcionário competente e muito menos o quanto se é usado para que a empresa atinja seus objetivos. O verdadeiro foco de análise que um profissional deve utilizar é o quanto ele está se aproveitando da empresa onde trabalha. Simples na teoria, difícil na prática. Simples porque não há nada mais óbvio que um profissional não se deixar influenciar pela gestão opressora, aquela que costuma sugar os funcionários. Teoricamente, todos sabem que devem manter o seu comportamento independente do perfil da chefia.

 

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Esquecer

É difícil na prática porque muitos profissionais costumam permitir que o orgulho ferido interfira no trabalho. O leitor já deve ter tido a oportunidade de ouvir comentários de funcionários que tentaram manter a classe, mas paciência tem limite. O problema ainda piora quando um colega aconselha a esquecer que aquela situação existe, dizendo que você deve se concentrar apenas no trabalho. Como esquecer ou deixar de encarar uma situação em que se é tratado de forma injusta? Acontece que o erro está justamente em querer esquecer. É o mesmo que tentar esconder o sol com uma peneira.

 

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Equilibrando

A recomendação para transformar a teoria em prática é mudar o olhar que se tem sobre o problema. Em vez de esquecer, deve-se encarar a situação com firmeza, porém de outra forma. Em vez de reduzir o seu desempenho para não ser mais um burro de carga na empresa, passe a chamar para si as responsabilidades que lhe cabem. Não se trata de uma estratégia suicida, mas sim, de manter o equilíbrio com a sua essência profissional. De forma prática, essa é a hora em que um indivíduo tem que decidir se trabalha para agradar a si mesmo, ou agradar aos outros. Pense nisso!

 

Luciano Salamacha

 

 

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