Enfim, a torcida do Operário Ferroviário pôde estufar o peito e gritar campeão o mais alto possível e para todo Brasil ouvir. Pela primeira vez na história o Fantasma assombrou em nível nacional e conquistou de forma brilhante seu primeiro título nacional, levantando a taça suprema da quarta divisão nacional. A festa foi total não só no Germano Krüger, mas também em boa parte do Campos Gerais.
Foi a coroação de uma campanha que começou atrapalhada pelo fracasso na Divisão de Acesso do Campeonato Paranaense, mas que logo mostrou um time unido pelo mesmo objetivo, que era justamente buscar a vaga para a Série C. Tal façanha significa uma nova era para o centenário clube de Vila Oficinas, fundado em 1912. Até agora, o time se limitava a disputar campeonatos durante apenas no primeiro semestre, com algumas escapadas e nada mais.
Agora, com o troféu de campeão brasileiro na estante, o Fantasma vislumbra novos horizontes, a partir da próxima temporada. Assim que reiniciar os trabalhos, com calendário assegurado durante o ano todo, o clube vai ter a oportunidade de fazer bons contratos com os jogadores, uma vez que a vitrine também será bem melhor, e como conseqüência, a expectativa de formar times muito mais competitivos e comprometidos com o clube.
Há quem diga que o Operário Ferroviário tem condições de seguir para a Série B, em 2019, mas antes de mais nada, será preciso aprender a jogar a Série C e se manter nela. Esse sim será o grande desafio do Fantasma na próxima temporada. Antes de vôos mais altos, é preciso arrumar bem a casa e isso inclui também uma urgente otimização do Estádio Germano Krüger. Portanto, ainda tem muita bola para jogar e muita coisa a ser feita em Vila Oficinas.