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Muito se fala hoje em dia de programação neurolinguística (PNL) ou neurociência, que o poder da mente e das atitudes podem influenciar negativa ou positivamente nossa vida e os acontecimentos que nos cercam. Acredito muito nisso. Um exemplo que sempre uso em aula: quando você termina um relacionamento de longa data, por motivos difíceis de aceitar, a última coisa que você quer é encontrar a tal pessoa no seu dia. Acorda pela manhã pensando: “tomara que eu não encontre com essa pessoa.” Pensa nisso tantas vezes enquanto se dirige para o trabalho ou para a faculdade, repete várias vezes, e a primeira pessoa que você enxerga é justamente aquela que você não gostaria de ver “nem pintado de ouro”. A razão é bastante simples de entender: a força com que mentalizou foi tanta que preparou seus cinco sentidos mais sua intuição para prestar atenção na presença daquela pessoa. Porque a ausência é, antes, a não presença. Nosso cérebro tem dificuldades em aceitar a palavra não, e conforme a maneira como falamos, ele entende exatamente o oposto. Ao pedir para não ver a pessoa é quase a mesma coisa que pedir para ver. Estamos pedindo da forma errada. Estamos pedindo o que não queremos, enquanto deveríamos aprender a pedir o que queremos.

 

PEDINDO MAL

Ao invés de pedir para não ver tal pessoa, deveríamos pedir para encontrar somente pessoas que nos ajudem a sermos melhores e progredir. No lugar de pedir para não tirar notas baixas numa prova, pedir para alcançar o resultado esperado. Assim como não devemos levantar pela manhã reclamando da vida, porque isso nos prepara desde cedo para um dia cheio de frustrações. Todo dia é uma nova oportunidade de fazer a grande transformação na nossa vida, de ser uma nova pessoa e começar a escrever uma nova história. Naturalmente é preciso acreditar com todas as suas forças que são coisas possíveis e preparar a mente e o espírito para isso. Porque dessa maneira você vai tomar as medidas corretas para que a coisa aconteça. Vai dar os passos na direção certa. Se a crença for grande, se a orientação do cérebro for positiva, se a energia e a dedicação forem as maiores possíveis, as conquistas começarão a aparecer. E até mesmo as coisas que não saírem conforme o planejado não serão capazes de te colocar no chão. Você está prestes a vencer seus próprios limites.

 

E O TÍTULO DA COLUNA?

Sempre que leio, estudo ou falo sobre PNL percebo o quanto esses conceitos se aproximam da ideia de fé. A fé é acreditar no que não se vê, no que não é palpável, no que não é mensurável. É acreditar no que está por vir, na conversão, numa terra onde escorre leite e mel. E é preciso acreditar nisso com toda a sua alma porque a ideia de salvação eterna que a fé nos traz dá mais sentido à nossa existência. Uma das propostas da PNL é levar a pessoa a acreditar num futuro diferente, melhor e possível. É quebrar o ciclo das frustrações, do ostracismo e da coadjuvância, e criar um novo ciclo de realizações, existência plena e protagonismo. É dar um novo sentido à vida, sendo as suas ações, seus pensamentos e sua vontade a força propulsora dessa conversão. O pensamento positivo não faz as barreiras sumirem, nem os problemas se resolverem sozinhos, mas faz com tenhamos ânimo suficiente para enfrentar cada um deles e resiliência para levantar a cabeça após as derrotas. A vida não vai estar livre de problemas, mas nós podemos viver sem medo, podemos viver acreditando que é possível alcançar a vitória. Ou seja, é preciso ter fé.

 

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