Um pouco de sua história – O Ginseng (Panax ginseng) é considerado o medicamento mais ilustre da medicina chinesa, sendo utilizado há milhares de anos, como se fosse panacéia (cura todos os males). Para esses orientais, o ginseng tem um valor mágico, chamada “raiz da vida eterna” por se acreditar que seu uso traz vida longa, força e felicidade. Isso deve ao fato que na China , a antiga tradição de usar ervas medicinais, convive lado a lado com a medicina ocidental.
Mito do ginseng… é mesmo afrodisíaco?
Na idade Média, existia a chamada “teoria da assinaturas”, onde se associava o formato de uma raiz, folha à cura de um órgão. Quem tivesse a curiosidade de retirar uma raiz de ginseng da terra, iria observar que sua raiz tem o formato e os contornos do corpo de uma mulher. Devido à essa semelhança criou-se o mito que o ginseng é afrodisíaco. Na verdade ele é um tônico muscular, mas nunca afrodisíaco.
Quais as principais indicações do ginseng?
A rica composição química do ginseng como as vitaminas B1, B2 e B3 que agem no metabolismo da glicose, ácidos graxos e aminoácios e vitamina B12, importante na formação dos glóbulos vermelhos; presença de ferro, cobalto, magnésio (importantes na manutenção de neurotransmissores ); e a presença de saponinas que diminuem as citocinas pró-inflamatórias, o ginseng podem ter as seguintes indicações:
• Estimulante do sistema nervoso central
• Revitalizante físico e psíquico (stress)
• Ação anti-inflamatória prevenindo aterosclerose (evita formação de placas nos vasos sanguíneos)
• Vaso dilatador – aumenta o oxigênio no cérebro, evitando a degeneração provocada pelo mal de Parkinson e mal de Alzeimer
• Regulador da pressão arterial
Quais os estudos recentes?
Em 2017, uma dissertação de Mestrado em Enfermagem (Brasília) comprovou que 800 mg/dia do Panax ginseng foi capaz de reduzir significantemente a fadiga relacionada ao câncer, que se traduz por uma sensação de exaustão física, emocional, cognitiva, angustiante e persistente, provocadas por essa enfermidade.