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Intercâmbio pode ser mais fácil do que você imagin

* Rejane Dal Molin

É mais comum do que se imagina jovens que sonham em estudar nos Estados Unidos. Muitos se imaginam em lugares cartões-postais do país: Nova York, Califórnia ou Texas, lugares culturalmente ricos e que dizem muito sobre o american way of life.

De fato, o intercâmbio é uma grande experiência, lembrada por toda a vida, tanto pessoal como profissional, de quem estuda lá fora. Mais do que um momento de descobertas, a formação nas escolas americanas é excelente, pois o modelo de ensino é diferenciado. Para citar um exemplo claro, na maioria das instituições de ensino as turmas são reduzidas, entre 10 e 20 alunos, e o acompanhamento dos professores é bastante individualizado.

Há tempos que o sonho de estudar fora está próximo da realidade. Além do programa Ciência Sem Fronteiras, que têm facilitado o acesso a Graduações Sanduíche, as agências de intercâmbio se tornaram mais acessíveis para a população brasileira. Existem cursos de inglês de curta duração (4 semanas, em sua maioria) por cerca US$3,5 mil  em grandes universidades, graduações inteiras por algo em torno dos US$7 mil até US$ 50 mil anuais. Com isso, desde 2010 o mercado de intercâmbios gira mais de R$1,5 bilhões e atinge mais de 200 mil estudantes anualmente.

Os maiores objetivos de quem procura um intercâmbio é aprender a cultura e a língua (60%) e fazer uma graduação (22%), há também aqueles que procuram cursos de férias (11%). Em todos os casos, os estudantes compartilham a mesma vontade de voltarem mais capacitados.

As universidades mais desejadas pelos alunos brasileiros, em geral, são Harvard, Yale e MIT, por serem mais conhecidas e referências em algumas áreas do conhecimento. No entanto, existem várias outras instituições como University of Iowa, Pennsylvania, Columbia, que também oferecem grandes programas.

Primeiramente, ao cogitar um intercâmbio, o aluno deve estabelecer seus objetivos, e considerar as especialidades que algumas instituições possuem (algumas são referências em Física Quântica, outras em Matemática Aplicada etc), levar em consideração quais são as possibilidades de aprendizado, estágio e de vida acadêmica daquela universidade.

Em segundo, atentar-se para suas habilidades em inglês. Universidades de referência exigem níveis muito avançados de inglês dos alunos estrangeiros. Uma alta pontuação nos testes de proficiência, como TOEFL, IELTS e Michigan, são exigidos. Mesmo universidades menores usam os testes de proficiência como base para aceitar um aluno de outro país. Então, é fundamental que o inglês esteja em dia.

O CCBEU aprova mais de 90% dos seus alunos no teste de proficiência de Michigan e tem em sua grade de cursos um plano específico para o teste. Saber inglês é a parte mais fundamental nesse processo de entrada na universidade, portanto, é o item no qual o aluno deve dar maior atenção. É um ponto tão relevante quando se procura uma formação fora que segundo o relatório do British Council, de 2008, mesmo em países cujo idioma oficial não é o inglês, 53% dos cursos internacionais são ministrados na língua inglesa.

Em terceiro, procurar orientação acerca dos trâmites burocráticos. Passaportes, contato com a universidade, visto de estudante nos EUA, termos de compromisso, toda a papelada que envolve o intercâmbio pode ser confusa ao aluno ou responsável. O Education USA pode guiar o aluno por esse trabalhoso labirinto.

 

* Rejane Dal Molin é orientadora educacional de Estudos nos Estados Unidos, do CCBEU Goiânia

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