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Marcelo Gleiser recebe título de Doutor da PUCPR e fala sobre a nova espiritualidade

A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) concedeu a concessão do título Doutor Honoris Causa a Marcelo Gleiser. A solenidade de outorga será realizada na Biblioteca Central da PUCPR. O evento faz parte das comemorações dos 60 anos da Universidade.

Seis décadas de história

Com 60 anos de história, a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) se consolida como uma das principais instituições de ensino do Paraná e caminha para um futuro de inovação e integração cada vez maior entre todas as partes da comunidade universitária. “Tenho a sensação bastante tranquila de que esses 60 anos representam uma caminhada muito profissional, dedicada e que houve o cumprimento de uma missão nesse período”, diz o reitor da PUCPR, Waldemiro Gremski. “A PUCPR se consolidou durante esses 60 anos porque sabemos para onde ir e como projetaremos os próximos 60 anos”. As bases para o futuro da PUCPR estão na sua identidade: de um lado, a universidade que visa oferecer formação profissional de qualidade; do outro, uma instituição marista voltada para a formação humanista. “Esse é nosso diferencial, além de formar profissionais competentes, torná-los cidadãos, pessoas conscientes, éticas”, diz Gremski. “Com isto fechamos as exigências de uma universidade católica, de uma universidade marista, que tem a vocação de educar e que ama educar.”

Palestra magna

Como parte dos festejos, a PUCPR promove ainda a palestra magna “Em busca de uma nova espiritualidade”, do físico e astrônomo Marcelo Gleiser, que aconteceu na Biblioteca Central da PUCPR.

Ciência e fé

Um dos nomes mais proeminentes do estudo de ciência e fé, Gleiser contribuiu com uma série de estudos que convergem ciência, filosofia e espiritualidade. “Não há problema em abraçar o mistério; a essência fundamental do apetite humano é essa curiosidade pelo saber”, afirma Gleiser.

Reconhecimento

O título não é o primeiro reconhecimento de Gleiser na área. Em 1998, o pesquisador recebeu o Prêmio Jabuti pelo livro “A Dança do Universo” e em 2002 por “O Fim da Terra e do Céu”. Em 2007, foi eleito membro da Academia Brasileira de Filosofia. Em 2019, foi o primeiro latino-americano a ganhar o Prêmio Templeton, considerado o “Nobel da espiritualidade” – o prêmio reconhece profissionais que tenham feito “uma contribuição excepcional para afirmar a dimensão espiritual da vida, seja por insights, descoberta ou trabalhos práticos”. “Ele é um dos principais proponentes da visão que ciência, filosofia e espiritualidade são expressões complementares que a humanidade precisa para abraçar o mistério e explorar o desconhecido”, diz Heather Templeton Dill, presidente da fundação John Templeton, que organiza o Prêmio Templeton. Gleiser vive atualmente nos Estados Unidos, onde ensina física e astronomia no Dartmouth College, em Hanover, New Hampshire. Em 2016, Gleiser fundou o ICE (Instituto de Engajamento à Interdisciplinariedade) em Dartmouth, com o objetivo de promover o diálogo entre as ciências naturais e humanas. O Instituto tem apoio da fundação John Templeton.

Nobel da espiritualidade

O cientista já teve mais de 100 artigos revisados e publicados, incluindo sobre o comportamento de campos quânticos e partículas elementares e a formação inicial do universo, a astrobiologia e as novas medidas fundamentais de entropia e complexidade baseadas em teoria da informação. “Minha missão é trazer para a ciência e para os interessados na ciência o apego ao mistério. Fazer o público entender que ciência é apenas mais uma maneira de entendermos quem somos”, diz Gleiser.

 

Curtas:

*Filme: “Sully – O Herói do Rio Hudson- O fator humano”. Em 15 de janeiro de 2009,logo após decolar do aeroporto de LaGuardia, em Nova York, uma revoada de pássaros atinge as turbinas do avião pilotado por Chesley "Sully" Sullenberger (Tom Hanks). Com o avião seriamente danificado, Sully não vê outra alternativa senão fazer um pouso forçado em pleno rio Hudson. A iniciativa é bem-sucedida, com todos os 150 passageiros a bordo sendo salvos. Tal situação logo transforma Sully em um grande herói nacional, o que não o isenta de enfrentar um rigoroso julgamento interno coordenado pela agência de regulação aérea nos Estados Unidos.

 

Frase:

"Só há uma coisa pior que formar colaboradores e eles partirem… É não os formar e eles permanecerem" (Henry Ford)

 

Hamilton Fonseca | Seleção de Executivos | Fusões & Aquisições | [email protected]

 

 

 

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