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O bom momento para os investidores em imóveis?

O mercado imobiliário está em crise. Isso todo mundo sabe. No entanto, os fundos imobiliários (fundos que compram, vendem e locam imóveis comerciais, galpões logísticos e etc) listados na bolsa de valores estão voando. Somente nesse ano, os imóveis da bolsa já subiram 8,49%. A explicação é mais simples do que parece.

Com o aumento dos juros ocorridos no governo Dilma, os imóveis perderam espaço por vários motivos. Primeiro porque havia excesso de oferta, segundo porque ficou caro a aquisição, terceiro porque os juros altos favorecem investimentos em renda fixa ao invés de ações ou imóveis.

Com a saída de Dilma e expectativa de que as reformas que o Brasil tanto precisa seriam viabilizadas junto de uma expectativa no corte dos juros, criou-se o ambiente perfeito para o início do investimento em imóveis. 2016 foi ruim para o mercado imobiliário em geral, no entanto os fundos de imóveis listados na bolsa obtiveram valorização média de 32,4%. Isso é explicado pelo que viria na sequência.

Como existe excesso de oferta e pouca demanda, os aluguéis caíram, o valor dos imóveis caiu e quem havia comprado imóveis na planta entre os anos de 2012 e 2014 amargou algumas dores de cabeça. No entanto, o momento atual é o ideal para o início do investimento imobiliário. Como o tempo de maturação do investimento é longo, ter um bom produto à venda em 2020 pode ser bem interessante. Tudo é uma questão de ‘timing’.

Com a forte recessão econômica somado ao desemprego e vacância nas alturas, não poderia haver momento pior para alguns e melhor para outros. Hoje vivemos o momento certo para ir às compras (e aos aluguéis). Com a retomada econômica se desenhando, valor dos aluguéis menor e juros caindo, os imóveis começam a ficar mais atrativos. Há muita demanda reprimida devido à recessão. Como muita gente está apertada, vivemos um bom momento para negociar as melhores condições para abrir um negócio ou locar um imóvel. Ainda mais com excesso de mão de obra disponível.

Já o momento de financiar ficará para o segundo semestre desse ano ou para 2018, após o final do ciclo de corte da taxa SELIC. Uma coisa é certa: com o barateamento dos imóveis, retomada econômica e corte de juros, haverá um incremento nos dados de emprego para 2018 e 2019. Isso significa maior massa salarial, o que nos leva a crer que a demanda por imóveis se aquecerá e isso representará uma valorização dos mesmos nos anos seguintes. Como a bolsa sempre antecipa as expectativas, esse movimento já está acontecendo nos fundos imobiliários e só vai perder quem não gosta de dinheiro.

 

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