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O PODER DE UM SÓ

Em junho de 1989, pouco mais de 30 anos atrás, acontecia na China um movimento de oposição ao governo comunista, pedindo reforma política e mais liberdade e direitos civis. O povo nas ruas mostrou sua força coletiva, mas o governo comunista, que supostamente é o governo da classe trabalhadora, esmagou a multidão com mãos de ferro. Milhares de mortos foi o saldo da manifestação. Porém, de tudo o que aconteceu naqueles dias, uma imagem se tornou o símbolo da força de um ser humano. Um homem magricelo, segurando uma sacola em cada mão, como se estivesse vindo de um supermercado, parado em frente a uma coluna de mais de uma dezena de tanques de guerra que se deslocavam pela Praça da Paz Celestial (?!?), em Pequim, para reprimir o povo. Oferecendo a própria vida como um mártir, segurou no peito a marcha destruidora dos tanques, com seus canhões e seu poder. Um único homem, comum, sem super-poderes, sem armadura, sem armas na mão, protagonizou uma cena histórica. Nunca viu esse vídeo? Então acesse https://youtu.be/OvA-blNvSgY.

OBRA MAIOR QUE O HOMEM

Quantas vezes na vida nos deparamos com desafios gigantes, aparentemente intransponíveis? E quantas vezes olhamos para uma grande obra e pensamos “como foi que eu consegui fazer isso?” Não existe uma resposta, simplesmente mostra que somos capazes de coisas impressionantes, mas mostra também que uma boa parte  das pessoas suprime essa capacidade ao longo da vida por conta de uma outra necessidade que temos: a necessidade de sermos aaceitos. Por isso acabam  se aproximando dos grupos dominantes na escola, no trabalho, na sociedade, e correm o risco de se submeterem e acabam matando a centelha realizadora que existe em cada um de nós.  Estar com as outras pessoas, conviver com elas é essencial. Submeter-se a elas é opcional. Abraçar a submissão implica em abrir mão do protagonismo. Implica em ser coadjuvante em quase tudo na vida. E o mundo precisa de protagonistas.

INICIATIVA

A coragem de puxar a corda de uma multidão, de mobilizar as pessoas em torno de uma causa, de lutar pela mudança da condição de uma comunidade, de ir contra o que está estabelecido, de ser mais altruísta e menos egosta, de fazer a diferença no mundo não é uma tarefa fácil. Requer coragem e perseverança porque iniciar um processo como protagonista implica em assumir responsabilidades por atos, mas principalmente, por pessoas. A maioria das pessoas que sofrem alguma becessidade não tem o poder da iniciativa, nem mesmo são ouvidas em suas demandas. Por essa razão o mundo precisa de protagonistas que assumam as dores dos mais fracos e promovam as mudanças. Quantos anônimos da praça da paz o mundo ainda precisa produzir para se tornar um lugar com oportunidades para todos? Assim a iniciativa, a coragem e o engajamento se cada indivíduo, em torno de cada causa, grande ou pequena, global ou local, criará uma rede de indivíduos empoderados, que mostrarão coletivamente o poder de um só individuo.

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