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O PROBLEMA DO LIXO

         Todos os dias, caminho para pegar o ônibus, em direção ao meu trabalho. Fico assustado com a enorme quantidade de lixo, que vejo espalhado pelas calçadas e ruas de nossa cidade de Ponta Grossa. Desde papel, garrafas plásticas, vidro quebrado, cascas de frutas, copos plásticos, etc…

         Até lâmpadas queimadas, ficam encostadas em muros, aguardando alguém para quebrá-las e expôr os nossos pés ao perigo. Tudo mostra uma completa falta de educação e conscientização ambiental da população.

         Exemplo, são as caçambas de entulho de construção unicamente. Já cansei de ver sacolas de lixo, dentro das mesmas. Mas alí não é seu lugar adequado. Problema sério, que causa muitos transtornos, como a proliferação de ratos, baratas e insetos causadores de doenças.

         As ruas centrais, que poderiam ser o cartão postal, estão abandonadas a própria sorte. Lixeiras são alvo fácil de vandalismo. Até tocos de cigarro acesos costumam incendiá-las. Depois de alguns instantes, um monte de plástico retorcido.

         Também temos muito a elogiar, o programa Feira Verde, por exemplo, pois transforma o reciclável em frutas e verduras, proporcionando uma saudável alimentação para a população.

         Moro perto de uma região, onde cavalos ficam soltos nas ruas, perambulando sem rumo. Estes dias, um deles pegava uma sacola de lixo da lixeira e rasgava em plena via pública, fazendo aquela bagunça. Ele foi embora depois. O lixo não mais.

         Algo precisava ser feito. A questão do lixo é para ser trabalhada da infância até a velhice. Todos nós o produzimos a cada minuto do dia. O mundo do descartável predomina. Pouco se aproveita.

         É preciso investir na reciclagem e suas cooperativas, valorizando os catadores e suas famílias. Enquanto estes estão tomando o sol quente na cabeça, muitos ainda dormem.

         Uma cidade, ambientalmente correta, é feita por cada um de nós. De nada adianta o poder público ter lindos programas de coleta seletiva, se as pessoas costumam misturar todo o lixo e mandar para o aterro sanitário.

         Deixo o desafio aos atuais e futuros administradores do município. Pensem e invistam na questão do lixo. Ele pode não dar votos imediatos, mas dá economia, qualidade de vida e saúde e renda aos menos favorecidos. Sem falar, na novelinha interminável, do nosso Aterro “descontrolado” do Botuquara, e suas idas e vindas.

         Finalizando, pensar no meio ambiente urbano é pensar no ser humano. Excelente semana aos leitores!

 

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