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Oportunizar aos alunos

Guilherme Rodrigo Teitge

Assessor pedagógico da área de Biologia do Centro de Inovação Pedagógica do Colégio Positivo (CIPP) e professor do Ensino Médio nas escolas do grupo

Lucimeire Leduc Peixoto Fedalto

Coordenadora Pedagógica do Ensino Médio do Centro de Inovação Pedagógica do Colégio Positivo (CIPP)

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Por que devo inscrever meu aluno ou minha escola em Olimpíadas do Conhecimento? Esta competitividade instigada pelo processo é saudável? Vale a pena?

Essas são algumas inquietações que podem permear a mente do docente no momento de inscrever o aluno em uma Olimpíada. O fato é que é preciso arriscar. Muitos alunos acabam se revelando e se descobrindo em atividades como essas.

O Colégio Positivo é um incentivador. Nos últimos anos, a participação da instituição vem aumentando significativamente nas mais diversas Olímpiadas do Conhecimento, isso se deve ao fato de a escola acreditar que as mais diferentes Olímpiadas, tais como a de Matemática, Física, Química, Astronomia, Biologia, História, entre outras têm muito a contribuir na formação social e científica dos alunos.

Por quê? Porque as Olimpíadas estimulam os alunos a pensar criticamente e não apenas a replicar o conhecimento adquirido, em sala de aula, na realização de provas ou tarefas. Dessa forma, eles se tornam protagonistas dos seus conhecimentos. Além disso, o estímulo competitivo que esses eventos trazem legitimam o processo, pois desafiam esses estudantes a irem além.

Quanto à estrutura, algumas permitem a participação individual, em uma primeira parte, e depois uma colaborativa. É o caso da de Biologia (OBB), já que ela se efetiva não apenas na realização de provas isoladas, mas também pelo trabalho em grupo. Durante a terceira fase, por exemplo, os alunos passam a produzir em grupos. Isso oportuniza o protagonismo e a habilidade de saber trabalhar coletivamente, afinal é preciso lidar com a diversidade, com a escuta ativa e com a empatia.

Além disso, o trabalho em grupo exigirá a integração das disciplinas, pois as Olimpíadas contemplam, de forma mais enfática, a área de maior conhecimento para aquele processo, porém se apropria de outras áreas na elaboração de questões, hipóteses, experimentos ou simulações de diversas situações. Desse modo, o aluno percebe que os conteúdos são conectados e que o aprendizado não se dá de forma isolada e desconexa.

Outra questão interessante são as discussões trazidas durante o processo, já que são muito mais complexas que as vivenciadas pelos estudantes ao longo do ano letivo. E essa é a surpresa, um novo grau de dificuldade, antes desconhecido por eles, que torna o desafio ainda maior, pois estimula o pensamento crítico e aplicação de conhecimentos na prática, com simulações de casos que podem acontecer no laboratório ou em campo, por exemplo.

Tendo em vista a experiência que temos na participação de nossos alunos nas Olimpíadas do Conhecimento e alguns resultados bastantes significativos, podemos dizer que sim, vale a pena! Vale a pena dar a esse jovem a oportunidade de desenvolver uma habilidade e de, por vezes, sair do anonimato.

Acreditamos que, se o colégio entende o papel dele enquanto formador do senso crítico, social e científico, oportunizar a participação nessas atividades é fundamental.

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