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Padrão sexual no universo pop

Divulgação
O corpo feminino retratado com sedução e cobiça

Pitadas de comportamento apregoado são vistas sob a ótica musical pop. Meio internacionalmente divulgado, fala por pensamentos e hábitos, mesmo que não percebidos, sequer compreendidos por nós. Divas pop teen se esforçam vigorosamente em mostrar uma imagem erótica, provocando expectadores em coitos insinuados e simulados.

Miley Cyrus, ex-Hannah Montana, no palco, em versão roupa despida, simula sexo com um rapper igualmente influente. Rihanna e Shakira “oferecem” seus traseiros polpudos em, novamente, imagem de coito. Não há julgamento nestas palavras, apenas a leitura a partir das imagens divulgadas de seus protagonistas. No sexo, enquanto expressão individual, um “quê” do coletivo carregado, por vezes, extirpado, ora hiper valorizado. Jason Derulo afirma em vídeo clipe traduzido: “Não conheço sua língua (idioma), mas sua bunda não precisa de explicação”.

O amor parece mais mitológico do que compreendido em essência por nós, quiçá praticado. Mescla-se às nuanças das preferências, incluindo ciúmes e reflexos do que se almeja ser, vislumbrado no outro, dentre tantas facetas. Seria autoafirmação reforçar apenas o ato como nos tempos bárbaros? Enquanto a alma almeja a consciência, o corpo se rebela em autonomia impessoal? Alguém realmente crê na interação entre pessoas sem afetividade?

Não cabe o olhar que condena, apenas aquele que observa atenta e cuidadosamente, com gosto por compreender o que pelos olhos passa. O feminino idolatrado através das musas adolescentes do mundo da música vem em rótulo de transgressão, de edificar a imagem de diva pela desconstrução, em roupas sem elegância, visual agressivo e atitudes menos refinadas do que as das protagonistas dos bordéis. A liberação sexual já aconteceu há décadas. O que ainda há para desmoronar na expressão sexual humana?

Enquanto isso, alguns afirmam que os animais podem amar. Estranha oposição, pessoas amam como animais e animais “amam”. Pseuda humanidade? Quem inverteu? Quem prega uma intimidade decaída? Urge atentar que a vivência corporal intensa expande ou resigna o emocional conforme a mente consegue abarcar. Ousadia e risco recorrentes.

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