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Patrimônio acadêmico

Divulgação

Lema da ALCG: Conserva a pureza da linguagem

Machado de Assis, o primeiro presidente, símbolo de inteligência e iniciativa. Membros fundadores e patronos escolhidos pela escrita e pela vida. No ano de 1897, nascia a Academia Brasileira de Letras, instituição que reúne escritores em obras que elevam o pensamento, a criatividade e a cultura nacional. O que significa congregar intelectuais em torno de uma agremiação? O pensamento erudito encontra eco até a voz do povo? Essa mesma voz popular alça reflexo nas produções literárias? Os objetivos de congregar pessoas estão sempre relacionados à promoção do bem comum. Neste caso, na forma de estímulo e fomento à produção literária e a promoção da livre compreensão e do desenvolvimento de ideias. A escrita e a leitura como excelsas ferramentas de compreensão da mente humana, expressa em literatura, história, biografia e através das forças poéticas.

No cenário estadual, ecoam as ações e publicações da Academia Paranaense de Letras. Instituição semelhante, em princípios de funcionamento, à Academia Brasileira de Letras. O Paranismo fez seus representantes acadêmicos na instituição e tantos outros a perpetuarem e valorizarem a literatura estadual.

A aura elevada de “imortal” confere charme e glamour especial aos integrantes destas agremiações. O sentido da lembrança perpétua remonta ao espaço e cargo ocupado de forma vitalícia. Uma academia de letras apresenta, em sua formação clássica, no modelo francês, quarenta cadeiras, contendo quarenta fundadores e quarenta patronos. As vagas são vitalícias, sendo eleitos novos integrantes apenas quando um membro efetivo falece. Os novos ocupantes são eleitos e passam a integrar o histórico de cada cadeira. Os atuais ocupantes perpetuam em lembrança e divulgação os nomes associados às cadeiras, considerando todos os seus antecessores.

Nas diversas regiões do estado, novas instituições, similares à Academia Brasileira de Letras e à Academia Paranaense de Letras, nasceram. A Academia de Letras dos Campos Gerais, fundada em 1999, congrega escritores dos diversos municípios dos Campos Gerais. Em tempos de multiplicidade de ideias e valores globalizados, a ALCG tem identidade nossa e ao mesmo tempo esparge o que possui valor universal. Se não houver reconhecimento do que acontece ao nosso lado, como compreender esferas maiores? O pensamento aprende a se concatenar ao mundo, partindo de onde se encontra. Dos Campos Gerais para o mundo e do mundo para os Campos Gerais, um vertedouro, que não verga às responsabilidades e qualidades assumidas. Nomes como o do intelectual Faris Michaele, do escritor e músico Bento Mossurunga, e da escritora Anita Philipovsky serão perpetuamente lembrados, inspirando fundadores e integrantes de suas cadeiras. Historiadores como Aída Mansani Lavalle e Isolde Maria Waldmann compõem o perfil investigativo da academia. Edmundo Schwab, Carol Ferreira e outros adicionam notas poéticas. Pensadores como Égdar Zanoni e Fidelis Bueno apresentam o mundo em facetas bem escritas.

Poucos escrevem, menos ainda somam seus escritos a bem do espírito literário de uma região. Cada agremiação literária um ladrilho, fragmento de um mosaico onde reluz o pensar da humanidade.

 

 

 

 

 

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