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Procrastinação

Palavra até difícil de pronunciar, porém de um significado profundo e importante.

“Procrastinar é o comportamento de se adiar tarefas, de se transferir atividades para “o dia seguinte”, deixar de fazer algo ou até interromper o que deveria ser concluído dentro de um prazo determinado”. (Kerbauy, 1997).

E, quando percebemos, já se passaram os dias, os prazos e nos tornamos ansiosos, porque não sabemos realizar as tarefas sob pressão. Já se foram os dias, as semanas, o mês e às vezes até anos.

Quantos de nós não vê ou não convive com amigos e/ou colegas de trabalho, com familiares ou amigos há algum tempo!

E, esse comportamento pode se tornar até patológico, pois “a procrastinação diz respeito ao atraso de tarefas e decisões comumente associada a um sofrimento psicológico significativo. É um comportamento prevalente e considerado complexo por envolver componentes cognitivos, emocionais e comportamentais que fornecem ao procrastinador um conforto temporário diante de uma tarefa aversiva”.

Pela Terapia Cognitivo Comportamental, poderemos detectar junto com o paciente essa característica, pois a mesma “dá prioridade à modificação de crenças para produzir mudanças nos comportamentos”.

“Diversas razões para esse comportamento são apresentadas por Basco (2010) com base em sua observação clínica de terapeuta cognitivo-comportamental: pode existir uma preocupação excessiva das pessoas com a própria capacidade de fazer as coisas corretamente; outras atrasam tarefas porque não querem ter de realizá-las; e ainda há aquelas que procrastinam porque não são organizadas e simplesmente não sabem por onde começar. De acordo com a autora, o motivo subjacente à evitação define diferentes tipos de procrastinadores (p. ex., o tipo inseguro evita a tarefa predominantemente por insegurança quanto às próprias habilidades). Ellis e Knaus (1997), também apoiados na abordagem cognitiva (especificamente na terapia racional emotiva), relacionaram a procrastinação aos medos irracionais do fracasso centrados na autocrítica e na insegurança sobre suas habilidades”. Fonte:Procrastinação e terapia cognitivo-comportamental: uma revisão integrativa(2013).

            Importante, constante vigilância, organização, estabelecimento de prioridades e principalmente valorizar o “hoje”, porque será que o amanhã existirá? Será que o trabalho não realizado, o carinho não compartilhado, o amor não vivido, não nos fará falta?

            Pensemos nisso…

 

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