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Que erros uma pessoa pode cometer na busca de provar que está agindo com isenção?

Motivos

Quando recebemos um questionamento sobre o quanto estamos sendo isentos ao tomar uma decisão é importante entender qual é a origem e o motivo desta pessoa que está nos questionando. Há pessoas que buscam utilizar o fator da isenção para obter uma vantagem e desequilibrar o nosso raciocínio e ainda nos afastar do raciocínio que seria em busca da justiça. Imaginemos que você tenha de tomar uma decisão a respeito de uma pessoa que cometeu um erro muito grave na empresa, mas acontece que você já vem demonstrando o quanto está insatisfeito com o comportamento dessa pessoa. Então, outro profissional que tenta salvar aquele colega que só comete erros começa a colocar em dúvida se sua decisão não está sendo pessoal.

 

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Impulsos

Ele questiona se você não está confundindo as coisas e não está deixando misturar na sua decisão os aspectos emocionais como, por exemplo, a irritação que tem a cada erro que essa pessoa comete. O objetivo claro e evidente nessa situação não é a busca da justiça, mas ao contrário, é usar o seu desejo, a sua neurose de literalmente não ser injusto para promover uma injustiça. Algumas vezes nós somos tão preocupados em não cometer injustiças que acabamos nos deixando levar por impulsos, por provocações que nos afastam da justiça verdadeira e nos colocam numa situação em que para provar aos outros que não estamos agindo com qualquer tipo de contaminação emocional, ou seja, que estamos sendo isentos, acabamos reduzindo a intensidade da nossa atitude.

 

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Rigor

Há também casos contrários, situações em que você agiria de forma mais branda em relação a um profissional da sua equipe, que você respeita e admira, mas que ao ser questionado se não está agindo com isenção acaba elevando de maneira equivocada o rigor em determinada atitude, em determinada punição. Por isso, antes de querer justificar se está ou não sendo isento, não cometa o erro de querer provar a todos que você é uma pessoa completamente isenta de emoções, pois se as emoções também não fizessem um papel positivo importante nas organizações substituiríamos os gestores por máquinas. Pense nisso!

 

Luciano Salamacha

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