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SOMOS POUCO FELIZES

Ao longo dos 25 anos de minha história como professor tenho acompanhado de perto o despertar de personalidades nos jovens estudantes, futuros médicos, engenheiros, professores, etc. Vejo hoje em dia uma maior falta de convicção dos jovens em relação às escolhas que irão influenciar o desenrolar de todo o resto de suas vidas. Em 1992, quando comecei, a escolha da carreira era uma discussão mais profunda, que envolvia a escola e a família, e os jovens contavam com um pouco mais de apoio para esse momento. Além disso não existiam tantas opções de carreiras e nem tantas opções de distração produzidas pela tecnologia e seus efeitos na sociedade. E a forma como a família se organizava e conversava sobre seus problemas também era diferente, tendo um núcleo familiar mais sólido e consistente.

Hoje em dia essa e outras escolhas são feitas com poucos parâmetros. Alguns consideram a possibilidade de ganhar dinheiro, outros consideram a possibilidade de estabilidade, outros consideram a oferta no mercado e uma boa parcela dos jovens não leva nada em consideração e embarca na primeira oportunidade que consegue alcançar. Poucos falam sobre ideais e realização pessoal. Em casos mais graves tratam o dinheiro como realização pessoal.

REFLEXOS NA SALA DE AULA

Esses parâmetros acabam afetando todas as relações em sala de aula e, futuramente, acabarão afetando a família e a sociedade como um todo. Afinal é pouco provável que uma pessoa que escolheu uma missão na vida sem que nela esteja um reflexo do seu coração faça essa atividade com a dedicação necessária. Pelo simples fato que aquela tarefa, atividade ou desafio é colocado no papel de uma obrigação entre o hoje e aquilo a que está buscando de fato: dinheiro, comodidade, estabilidade, etc…, ou seja, não é a missão de sua vida. Essas coisas todas seriam muito boas se fossem temperadas com grandes doses de amor, realização, altruísmo e ideal de mundo melhor e qualidade de vida em sociedade e família.

FELICIDADE

Tudo o que fazemos na vida deveria nos levar para uma busca constante pela felicidade. E A FELICIDADE É ALTRUÍSTA, POIS NÃO EXISTE E NÃO EXISTIRÁ UMA PESSOA FELIZ SOZINHA. A felicidade é compartilhada espontaneamente, sem precisar de esforço para que isso aconteça. Gastar esta vida, a única que temos, em tarefas sem amor, sem profundidade, sem entrega, sem paixão nos colocará em um modo automático de vida, deixando na boca aquele gosto amargo de PODERIA TER SIDO MELHOR’. Por isso olhe para sua história e analise suas escolhas e veja se elas são o que você é, se elas te proporcionam o que você sonha e se darão às pessoas que você ama o seu melhor.

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