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Técnico não joga e não marca gols

Bastaram duas rodadas com uma vitória e uma derrota para começarem os questionamentos sobre o trabalho do técnico Gerson Gusmão, que comanda o Operário Ferroviário pela quarta temporada seguida. Mesmo com um currículo com um bicampeonato nacional com o Fantasma, o momento do treinador alvinegro passa por algumas críticas, fundamentadas pelo fato de que o atual elenco é supostamente superior tecnicamente ao do time das últimas temporadas. Sendo assim, o treinador teria obrigação de fazer o time render mais.

A vitória suada sobre a primeira das cobras no Campeonato Paranaense, o Cascavel CR por 1 a 0, em Vila Oficinas, e depois a derrota pelo mesmo placar para o FC Cascavel, no Olímpico Regional, já bastaram para que a cabeça do treinador esteja a prêmio.  Mas, obviamente ainda não é a hora de pedir a saída de Gerson Gusmão. O treinador já mostrou que pode levar o Fantasma mais longe, mas é preciso paciência.

Quem acompanha os treinos entende o trabalho desenvolvido pelo treinador alvinegro, que, como não poderia ser diferente, segue com sua própria filosofia de jogo no esquema tático do Fantasma. Mudaram as peças, mas a visão de jogo de Gerson Gusmão se mantém fiel.  O resultado disso fica por conta da determinação dos jogadores escalados. E está na hora de ter mais atitude.

Afinal, técnico não joga, não defende nem marca gols. Essa tarefa é dos jogadores, que quando entrarem em campo precisam, sim, criar uma identidade com a camisa centenária alvinegra e jogar bola. Se isso não acontecer, além do Paranaense, vem aí a Copa do Brasil e dependendo do resultado, as coisas até podem mudar em Vila Oficinas.

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