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Túnel Do Tempo

Bom dia!

Nesta manhã de sábado, quero aqui prestar a minha sincera homenagem a Casa da Cultura Emília Erichsen, construída no ano de 1850, tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual em 1981, e onde funciona além de outras atividades, o Arquivo Histórico Municipal com documentos importantes do século XIX e XX.

Breve Histórico: Em 1855, chegaram a Castro os membros da família Erichsen, composta do dinamarquês Conrado Erichsen, sua esposa, Emília e filhos, vindos de São Paulo; no ano de 1862, faleceu Conrado Erichsen. Para dar sustento aos seus filhos menores, Emília Erichsen, senhora de aprimorada cultura, montou um estabelecimento de ensino para meninas, que se tornou o primeiro Jardim de Infância do Brasil. A Senhora Erichsen vendeu o prédio de seu “Jardim de Infância”, em 01 de agosto de 1905, ao cidadão Carlos Betenheuse, afastando-se para a cidade de Palmeira, onde faleceu em 28 de setembro de 1907. Apesar de não ter sido construído com a finalidade de abrigar um estabelecimento educacional, foi tombado em 1991, pelo uso que desempenhou como o primeiro Jardim de Infância no país, além da sua importância arquitetônica. Edificação em taipa, provavelmente da década inicial do século XIX, constitui bom exemplo da arquitetura adotada no Paraná durante a fase do tropeirismo. Sediou o primeiro jardim-de-infância particular do Brasil, dirigido pela educadora Emília Erichsen. Construída sobre plataforma retangular, a edificação tem sua fachada principal emoldurada por cunhais de massa, aberturas enquadradas por requadros em madeira e encimadas por vergas retas; janelas em sistema de guilhotina, divididas em quadrículos, e postigos internos. Cobertura em telhado de quatro águas, telha capa e canal, arrematada por beiral em cimalha. (Fonte: Secretaria Da Comunicação Social E Da Cultura).

Minha participação:  Entre os anos de 2006 e 2009, tive o privilégio de ser convidado a trabalhar neste magnífico e ímpar ambiente, como funcionário concursado da Prefeitura Municipal de Castro. Tenho muito orgulho, de um dia ter feito parte, desta brilhante equipe. Todos os dias bem cedinho, pegava o ônibus metropolitano, e me dirigia até Castro. No final da tarde, a viagem novamente, de retorno a Ponta Grossa. Fiz muitas amizades, neste período, sendo que algumas destas, já não estão mais entre nós. Lembro com grande carinho, da D. Judite Carneiro, sempre me tratando muitíssimo bem, e também da escritora D. Idalina Bueno, a qual eu costumava chamá-la de "Expoente da Cultura Castrense." As recordações permanecem para sempre em minha memória. Meses atrás, mais precisamente em Novembro de 2019, fui presenteado com um livro, recém lançado chamado “Na Trincheira” – João Minhoca- 1944-2019 –  1° Edição – Crônicas – Castro-PR- Jonas Borges Martins. Importante salientar, do empenho e dedicação, de pessoas especiais, para que tal obra não ficasse apenas em arquivos ou ideias soltas, mas escritas e redigidas cuidadosamente. Meus colegas Albino Rebonato e Nilcéia Zens e demais integrantes e patrocinadores da obra em questão. Muito me alegra saber, que em breve, teremos a continuidade deste maravilhoso trabalho. Aproveito a oportunidade, para celebrar a vida e companheirismo, dos demais colegas de minha época: Eneida Borba, Bernadete Wrobel, Adriana Schendroski, Fabiana Hey. Também do aprendizado, que obtive durante os sábados, nos quais trabalhei, na inesquecível Casa de Sinhara, com a Sílvia Napoli. Uma homenagem e tanto as mulheres castrenses.

“Não há sorte nem azar. A gente vence pelo trabalho, esforço e inteligência!”

(Trecho do Poema Azar – Livro Churumela- Versos Humorísticos 1938).

Autor: João Minhoca – Pseudônimo de Jonas Borges Martins.

Sem sombra de dúvida, um livro rapidamente devorado por mim, com inúmeras reflexões e impressões sobre a época histórica. Os meus sinceros parabéns e muitíssimo obrigado. Crônicas para lermos e relermos com cuidado e atenção.

Excelente final de semana aos meus leitores e amigos(as), na proteção de Deus.

Grande abraço,

Emerson Pugsley

 

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