Bom dia!
Começo este artigo, em tempos de tantas ocorrências, que vão desde pequeno bebê, abandonado em altar de igreja no Estado de São Paulo, tempos atrás, e tantos outros, largados a própria sorte ou azar.
Quase que diariamente, vemos notícias nas grandes e pequenas cidades, onde pessoas de bem se deparam com fetos lançados dentro de esgotos, córregos, vasos sanitários, no próprio lixo e tantos outros locais.
São filhos e filhas não planejados, os quais são precocemente retirados, na maioria das vezes em condições péssimas de higiene, sem acompanhamento médico-hospitalar, podendo deixar sequelas permanentes no corpo da jovem mulher ou adolescente.
Mesmo com todas as campanhas, para o uso da camisinha e prevenção da gravidez indesejada, vemos o descuido prevalecer. Um dia destes, lendo uma reportagem, fiquei assustado com as estatísticas sobre as nossas adolescentes brasileiras, as quais iniciam a sua vida sexual, a partir dos 12 anos de idade em certos casos. Sem falar nas exceções, com até menos idade.
Vemos inclusive, algumas situações quando os próprios pais e mães, são cúmplices dos erros, permitindo namoros mais tórridos, dentro da própria casa. Alguns até dizem, melhor aqui do que na rua. Será que este é o melhor caminho?
A sensualidade na televisão e internet, a falta de orientação e diálogo, tem transformado inocentes corpos em meninas mães e meninos pais. Quartos com bonecas abrigando berços e fraldas. E aquele chorinho “delicioso” a noite toda.
Quantos aguardam, nove meses um filho ou filha, e ao nascerem os perdem. O desespero é imenso. Outros não esperam este tempo e buscam clínicas clandestinas, destinando aquele pequeno ser humano a morte, da qual não tem o poder de defender-se.
Independente de ser contra ou a favor, precisamos antes de mais nada, dar a real importância para a vida. Na hora do prazer, tudo é festa, mas quando a responsabilidade nos chama, as coisas mudam de cor.
Os nossos políticos, de diferentes religiões, outros ateus, discutem a matéria a muito tempo. Agora estão próximos da conclusão. Será que este é o caminho mais correto?
Vocês podem então dizer, mas e o que fazer com a vítima da violência sexual, a qual não desejou engravidar e de um momento para o outro se vê diante de tal situação?
Eu diria, que nestes casos específicos, deve prevalecer a vontade individual, sempre com o verdadeiro carinho e respeito que as mulheres merecem.
O que não gostaríamos mais de ver, são cenas como as descritas acima. Precisamos amadurecer como seres racionais e não somente como simples reprodutores irresponsáveis. Vale a pena, sempre lembramos, de que aquilo que plantarmos, iremos colher.
"Você é muito mais do que uma opinião formada de alguém que nem te conhece."
(Autor Desconhecido)
Um ótimo sábado e final de semana a vocês leitores(as).
Aquele abraço,
Emerson Pugsley